Além de gerar impacto social positivo, práticas inclusivas melhoram ambiente de trabalho nas empresas.
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Portal da Inclusão fechou 2024 com 461 vagas, 257 empresas e 1.116 currículos cadastrados - Foto: Fabrício de Oliveira

A inclusão social de pessoas com deficiência ou reabilitadas esteve entre os objetivos da FIESC desde sua criação. Em 2018 um novo patamar foi atingido com a criação do Portal da Inclusão, uma plataforma gratuita que conecta pessoas com deficiência ou reabilitadas a oportunidades de emprego. Além de divulgar vagas em empresas cadastradas, o portal oferece informações sobre cursos, serviços e conteúdos relacionados à inclusão social.

Já o Programa SESI SENAI de Ações Inclusivas promove condições de equidade que respeitem a diversidade de gênero, etnia, gerações, deficiência e vulnerabilidade social. A FIESC também incentiva a formação de comitês de inclusão dentro das indústrias. As iniciativas incluem treinamentos, adaptações arquitetônicas e programas de sensibilização.

Outra forma de promover a inclusão é o estímulo à mobilização comunitária e de empresas para ações sociais conjuntas, unindo voluntários a projetos sociais. A FIESC também incentiva o financiamento de projetos sociais por meio de aportes do imposto de renda (projeto Fundo Social). O programa Reconecta estimula a volta de adultos aos estudos e oferece cursos rápidos de Língua Portuguesa e Matemática, para ajudar a recolocação no mercado de trabalho.

Em 2024 e 2025 a FIESC promoveu duas edições do Inclu_Tech, um evento em formato inédito que reúne indústrias, especialistas e lideranças para discutir caminhos práticos para tornar os ambientes corporativos mais íveis. As conclusões são de que a inclusão não é apenas uma pauta social, mas um fator estratégico para a produtividade e o engajamento nas empresas. Dados apresentados por especialistas reforçam que empresas que investem em inclusão registram maior satisfação dos colaboradores e melhores resultados. Além do impacto social positivo, as práticas inclusivas geram um ambiente de trabalho mais colaborativo e impulsionam a criatividade na resolução de problemas.

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Inclu_Tech 2024, realizado na FIESC - Foto: Fabrício de Oliveira

Do risco à oportunidade

Crianças e adolescentes que vivem em serviços de acolhimento em Santa Catarina têm perspectivas muito melhores desde 2013, quando foi criado o programa Novos Caminhos, uma parceria entre a FIESC, o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) e a Associação dos Magistrados Catarinenses (AMC). A Justiça destina jovens aos lares provisórios por medida de proteção contra situações de risco como violência doméstica, morte dos pais ou abandono dos responsáveis. Porém, ao completar 18 anos eles devem deixar os locais. 

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Foto: Divulgação

É aí que entra o trabalho do SESI e do SENAI, que promovem a escolarização e formação profissional, além de oferecer atendimentos psicológicos e odontológicos, ao longo do período de acolhimento. A empregabilidade é garantida por meio da articulação com empresas parceiras para viabilizar emprego e estágio. Desde sua criação, o Novos Caminhos atendeu mais de 7,5 mil crianças, adolescentes e jovens, realizando 14,7 mil matrículas em cursos de educação básica e profissionalizantes até o final de 2024. Os empregos gerados somaram 1,7 mil. O sucesso em Santa Catarina inspirou a adoção em cinco estados brasileiros, e outros 11 estão em tratativas para a implantação.

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Foto: Divulgação

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